Seguidores

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mediatriz


De todas as linhas, dispensando aqui a leviandade dos adjetivos, erijo-me no cimo precípuo, na letra primeira do alfabeto à frente doutras, no cume das orações dentre as famigeradas palavras soltas. Com verbo imperativo é que desenho o melhor lar, o melhor automóvel, a melhor estrela, desprende-se de mim sibilante assobio, estridente, marujo, primeiro, tudo que medra daqui tem a melhor cortesia, ou procura ter o aval que faz dela perfeita – uma conjunção genial de tão gloriosa.

 Reclama a minha mágoa toda voz distante de se ouvir, toda morte parca, sequer notada pelos homens de valor que aqui respeito, não me incomoda os abjetos-modernos-jovens embebidos em pompa, suntuosa falácia sobre um castelo de cartas, de copas, de nãos, eles são passado desde o momento ora vivido, ora esquecido, ora delatado. De todas as linhas, são as médias que me apavoram, do que beira o medíocre, se assevera incompleto, regurgita minh’alma que foge de mim no berço dos médios, na sutileza da inação desprezível que me causa horror a parafrasear o tédio. 

Por Marcos Araújo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se não leu, não comenta bobagem certo?
Obrigado o/