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sábado, 29 de agosto de 2009

Ego

Eu, bicho papão gramatical
É meu, minha pessoa
Não importa se não me toca
Não me importo
Eu disse, eu avisei, eu ordenei
Repetição massacrante.
Realidade cósmica fagocitária
“Decifre-me ou devoro-te”, diz a Esfinge.
Enquanto eu grito:
- Me ame!
-Toque-me
-Me surpreenda
E se tentei me fazer entender
Não digo, não peço e mais uma vez não ligo.
Não há medo no fim do espelho
Meu eu, judeus e ateus estão numa intercessão.
Outros pronomes são tão cansativos.