Seguidores

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Prólogo de Setembro.


Submerge minha ilha, decai como dia claro a vagar no céu ao encher-lhe de brilho estrelar lídimo. Em mim, enquanto filho, amante, conhecido, há toda dor de Prometeu. Lancinante e intangível carrego-a como assecla obediente, mas é equívoco, talvez gratidão, demérito irrefletido.  Ontem é tempo haurido, futuro do meu hoje é o amanhã, agora perpasso, refaço o presente em cores iridescentes de todo gosto, de todo amor. Sê forte, sê querido, sê humano – e aprende amar ao teu, ao nosso e ao ser amado.

Por Marcos Araújo