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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Foi melhor matar Romeu !

No final de todas as contas devidamente corrigidas, não existe a reinvenção do príncipe lúdico e encantado no século XXI.Nós é quem estamos constantemente negociando adversidades parar mostrar aos demais que nos cercam, que a superficialidade dos fatos dão um diferencial na nossa realização socio-amorosa.
O outro, sempre constitui àquele que não pode falhar, e o erro, destruidor corrupto das relações, é a bomba catalisadora do confronto entre o " ser amante " e o " ser humano " reduzido miseravelmente a padrões hediondos, tão mesquinhos que o conduzem ao próprio erro.
Às vezes o feitiço envolvido no embaralhamento da realidade nasce da projeção cega de quem ama ( de ambos os lados), criando naquele ser tudo o que um homem ou uma mulher necessesitaria para definir-se com imensa satisfação egocêntrica no seu sonho feliz de amor.
Mas vivendo um dia após o outro, sem pressa como de costume, vou tentando compreender que o "outro" também sou eu, ainda que em minha órbita meus crimes não mereçam muita estima.Entretanto, por melhor que seja seu entendimento universal pós-moderno ou seu príncipe idealizado, sempre haverá um outro pior do que ele, tão estragado quanto, porém nunca melhor ou mais íntegro que você.
Sendo assim, declaro diante da fantasia envolvendo as Alices, os romances e as princesas cinematográficas :

" Ele morreu, mais uma vez matei Romeu! "

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