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domingo, 10 de fevereiro de 2013

02/13


Não houve outro tempo pra mim que aproximou tanto a tênue linha que existe entre os sentimentos, todos eles, dos que se reprimem no coração aos que perpassam os lábios, as mãos, os braços que se cruzam; e, ainda que se trate de covardia, que boa era aquela época que acreditava na promessa do desenho animado me informando que se existe bem e mal nesse mundo, coexistem em universos distintos, cada qual com suas peculiaridades. Não era  verdade,  descobri  que esse maniqueísmo inventado só nos inspira a sofrer menos, enxergar as desgraças da vida com menos tristeza. Apesar disso tudo, e de nem me considerar homem feito ainda, não sou uma pessoa má, nem como se diria nesse mundo nem o seria num desenho. Falível que sou, passível de erro, de cair doente, de chorar vendo filme, de me distrair ouvindo música boa, de amar, de amor, não sou uma pessoa má. Sou gente de verdade

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Se não leu, não comenta bobagem certo?
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