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terça-feira, 22 de março de 2011

A sexta carta.

Tudo o que há em minha cara, tudo o que há em minhas mãos: legítima forma rara de amar. São tantas as coisas à toa, pairando defasadas nesse prisma, é a ilha incerta submergindo em ritmos, ritmos-Buarque, ritmos-Bethânia, amor de luzes efêmeras da mais plena pirotecnia. E tudo são fogos, cada verso, cada terço de tempo aludido, perdido e mesmo que ainda haja verso, a história apagara tua luz. E como se esvai? Feito filho bem vindo em movimento inverso, catando as primaveras com as mãos sujas, em tenras eras, com a dor e razão que todo o mundo lhe deu. Agora o trilhar é teu. Segue, pois, tão cega é a arte que lhe parte ao meio, a tal ponto de não me servir mais, não me vestir tal e qual como deveras reconheço.  Vai.



7 comentários:

  1. "Vá
    Se descobrir
    Vá crescer
    Entender e saber
    O que quer, quem você quer."
    Vanessa da Mata.

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  7. Eu vejo alguém chegando com fogos de artifício internos, sons e brilhos. E depois sempre vejo alguém partir e quero mesmo que parta, mas sem deixar ir meu amor pelo seu brilho e a vontade de que algo dele fique e fique sempre, mas que bem a mim não faz, como outrora fez, e já não serve.

    "Mas tudo passa depressa
    Só o que é novo interessa..." - Leoni.

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Se não leu, não comenta bobagem certo?
Obrigado o/