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sábado, 17 de julho de 2010

Ego



Eu, bicho papão gramatical
É meu, minha pessoa
Não importa se não me toca
Não me importo
Eu disse, eu avisei, eu ordenei
Repetição massacrante.
Realidade cósmica fagocitária
“Decifre-me ou devoro-te”, diz a Esfinge.
Enquanto grito:
- Me ame!
-Toque-me
-Me surpreenda

E se tentei me fazer entender
Não digo, não peço e mais uma vez não ligo.
Não há medo no fim do espelho
Meu eu, judeus e ateus padecemos numa intercessão.
Outros pronomes são tão cansativos.

9 comentários:

  1. EGO
    descrito de forma fascinante
    ah,
    gostei muito :)

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  2. Quanta força nestes versos...
    Adorei as ambiguidades da descrição!
    Maravilha!
    ;D

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  3. ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei! noossa goostei mto mto meesmo!
    http://babaquicesdabruuh.blogspot.com/
    :*

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  4. putz.. ficou muito legal *-*
    gostei dimaais!

    http://tamagosh.blogspot.com/

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  5. Nossa, cara que versos estrondosos, curti muito.!

    passo meu tempo vago lendo seu blog (:

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  6. Bons testos por aqui!
    Li um monte e gostei de todos!

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Se não leu, não comenta bobagem certo?
Obrigado o/